O termo ombro congelado refere-se a um relato clínico onde o paciente tem uma restrição de movimento da articulação glenoumeral (uma das articulações que compõem o complexo do ombro), que normalmente provoca dor. Essa perda de movimento é responsável por uma incapacidade substancial. A prevalência dessa patologia é de 2% a 5% na população, mais comum em mulheres entre 40 e 64 anos e normalmente o braço afetado é o não dominante.

A capsulite adesiva pode ser dividida em primária ou secundária. A primária acontece com um início de dor e restrição de movimento sem nenhuma causa aparente. A secundária vem associada a uma condição predisponente (fraturas, luxação do ombro, necrose vascular, osteoartrite, AVC, entre outros). O prognóstico na maioria dos casos é bom, sendo que cerca de 90% dos casos terão recuperação total.
Há uma grande variedade de tratamentos existentes para a recuperação do ombro congelado, sendo a Fisioterapia e a Acupuntura parte importante do tratamento conservador.
A Acupuntura atua na liberação de opioides endógenos no corpo que aliviam a dor e permite que a energia e/ou o sangue fluam livremente através do corpo. A Fisioterapia atua nas diversas fases de evolução da patologia, com estímulos para redução da inflamação, manutenção e recuperação da mobilidade, força e retorno funcional o mais precocemente possível.
Estudos demonstram que a Acupuntura somada a exercícios terapêuticos produz uma melhora significativamente maior na dor e mobilidade funcional do que o exercício sozinho, em pacientes com ombro congelado. Em alguns casos, bloqueio nervoso e manipulações sob anestesia são empregados como conduta médica, sendo a abordagem multiprofissional a mais eficaz para o tratamento dessa patologia.
No CEFFA Saúde contamos com uma equipe interdisciplinar, com Fisioterapia e Acupuntura, além de parceria com uma equipe médica, fazendo com que os resultados sejam os melhores possíveis.
Dr. Ygor Telles e Dra. Erika Xavier
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