O tratamento desta síndrome na maior parte dos casos é conservador, com fisioterapia, podendo incluir medicações para alívio da dor na fase inicial.
Uma das desordens musculoesqueléticas mais frequentes que acometem a articulação do joelho é a síndrome patelofemoral. Sua incidência é maior em populações fisicamente ativas como adolescentes e adultos jovens, ocorrendo com maior frequência entre as mulheres em função de diferenças estruturais.
Tal síndrome é caracterizada por dor retropatelar (ou seja, dor na frente do joelho, mas atrás da patela) que geralmente ocorre quando é imposta uma maior carga sobre o mecanismo extensor do joelho, como por exemplo: ao subir e descer escadas, correr e agachar. Existe também outro sinal característico que é chamado de “sinal do cinema”, quando a dor aparece após permanecer por um período prolongado sentado com os joelhos dobrados.
O diagnóstico da Síndrome patelofemoral é feito clinicamente, baseando-se nos sinais e sintomas apresentados, em alguns casos, exames complementares podem ser solicitados para excluir a presença de outras patologias que também podem gerar dor anterior no joelho.
Apesar de não existir uma causa específica para o aparecimento desta síndrome, diversos fatores vêm sendo apontados pela literatura científica como associados a tal disfunção, dentre eles: - Variações anatômicas; - Restrições dos tecidos moles, como rigidez e encurtamentos de alguns músculos que passam pelo joelho e podem influenciar na alteração da mecânica articular; - Perda do equilíbrio muscular local do joelho, como por exemplo redução da força de quadríceps; - Alterações da função neuromuscular dos membros inferiores, como nos casos em que se identifica uma modificação no padrão de movimento, associado a uma menor atividade dos músculos de regiões adjacentes ao joelho, como os abdutores do quadril e estabilizadores do tronco; - Alterações da mecânica do pé, como por exemplo tempo de pronação excessivo influenciando no alinhamento do membro inferior como um todo.
O tratamento desta síndrome na maior parte dos casos é conservador, com fisioterapia, podendo incluir medicações para alívio da dor na fase inicial.
Na fisioterapia objetivamos atuar de forma efetiva nos diversos fatores associados, buscando reduzir as alterações biomecânicas e, por consequência, as sobrecargas impostas à articulação. Devemos também ter em mente a cronicidade do caso e suas repercussões sobre o mecanismo de percepção da dor e modificação do padrão de movimento.
No CEFFA Saúde você encontrará um serviço individualizado, focado em lhe ajudar a vencer este sofrimento que é conviver com dor! Utilizamos vários recursos para o seu tratamento como, por exemplo, uso de palmilhas posturais para a correção de uma eventual alteração mecânica do pé, terapia manual e exercícios de fortalecimento e alongamento direcionados para cada caso.
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